Estação da Lapa chega aos 27anos com aparência de 50.



 A história do transporte público em Salvador remonta os anos de 1845, quando, através de Lei Municipal, foi concedido o privilégio de se estabelecer companhias de ônibus ou gôndolas (espécie de diligências puxadas por quatro animais). Nestas Gôndolas só embarcavam pessoas descentemente vestidas.
Somente em 1851 foi iniciado o serviço regular em duas linhas: uma da Cidade Alta até a Barra e outra das Pedreiras até o Bonfim. Em 1864 foram criadas algumas linhas de diligências sobre trilhos e aprovadas as concessões para os serviços de passageiros entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa.

Daí em diante o nosso sistema de transporte público foi se “desenvolvendo” até chegar ao “buzú” como conhecemos atualmente.Junto com o desenvolvimento do transporte público, foi necessário também desenvolver mais terminais de ônibus, e um destes foi a Estação da Lapa que foi construída em 1981 e ganhou este nome devido a sua proximidade com o convento da Lapa que fica na Av. Joana Angélica.

 Segundo a Wikipédia O terminal tem uma área total de 150 mil m², sendo 30 mil m² construídos e 120 mil m² urbanizados. Possui nove escadas rolantes com capacidade para 10 mil usuários por dia, sendo uma delas a maior do Brasil, com 12 metros de desnível; dois sanitários públicos; uma subestação de energia elétrica de 13.800 W, com saída de 220/330 V trifásico; sistema de ventilação e exaustão; 46 telefones públicos e estacionamento para 24 vagas. Mas por favor, não me perguntem onde estão todas estas coisas. Eu passo por lá todos os dias e também não vejo onde estão escondidas.
Atualmente a estação está em estado de abandono, e justamente a maior escada rolante do Brasil é interditada com freqüência. E com a construção do Metrô (que já virou piada) a situação só piorou, instalações elétricas expostas e constantes infiltrações são coisas comuns na paisagem da Lapa. Mas o pior ainda não é nada, até o momento não existe nenhuma proposta de revitalização da estação, no máximo uma ou duas audiências públicas debatendo esta possibilidade. Com isso só nos resta mesmo a esperança de que com o termino das obras do Metrô, seja considerada a necessidade de uma reforma na estação.

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